A “Cidade Negra”
Em Vila Bela quase não há analfabetos e muitos moradores passam dos 100 anos de idade . Até bem pouco tempo atrás, sua população era composta exclusivamente por descendentes de escravos africanos. Isso lhe garantiu o apelido de ” Cidade Negra “, que, mesmo com a imigração e os casamentos interraciais, continua valendo até hoje. De acordo com o IBGE, 74% dos vilebelenses são negros ou mulatos. Um contingente que continua unido e cultivando suas tradições. Segundo moradores, o fato de Vila Bela ter sido administrada por negros desde o século passado, criou por lá gerações sem complexos de inferioridade e orgulhosa de sua cor. Talvez por isso as tradicionais festas do mês de julho (Senhor Divino, Congo e São Benedito) sejam tão concorridas. Elas representam a alegria, a fé e a perseverança de um povo que ainda hoje sofre com a discriminação e a intolerância. Um povo que também foi agraciado com belezas naturais de tirar o fôlego.
Vila Bela é linda, depois do roteiro histórico e cultural, a melhor pedida é mergulhar fundo nas atrações naturais que Vila Bela tem a oferecer. Seguindo 14 quilômetros de carro e mais 2 a pé, você vai encontrar duas belíssimas cascatas: Namorados (76 metros de queda) e Cachoeirinha (46 metros). Uma opção de mais difícil acesso, porém compensadora, é a cascata do Jatobá, com inacreditáveis 140 metros de queda . Vale a pena. *Antes de terminar, um segredinho: se estiver se sentindo cansado, pergunte a qualquer morador onde encontrar uma garrafa de Canjinjin . Com efeitos terapêuticos (e afrodisíacos, dizem) devastadores, esta é uma bebida alcoólica cuja receita é um segredo de estado, coisas do Mato Grosso . Experimente para ver .
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