As idéias sobre comércio justo datam do século XIX quando, em 1860, era publicado um livro em que o personagem Max Havelaar denunciava as injustiças praticadas no comércio de café entre a Indonésia e os Países Baixos. Em meados do século XX nasciam as primeiras organizações de comércio justo na Europa, e a primeira loja de comércio justo entre a Holanda e países do Terceiro Mundo, com a venda do açúcar de cana e artesanato.
Segundo a definição da IFAT (International Federation of Alternative Trade): Comércio justo consiste em uma parceria comercial baseada em diálogo, transparência e respeito, que busca maior eqüidade no comércio internacional. Ele contribui para o desenvolvimento sustentável através do oferecimento a produtores marginalizados de melhores condições de troca e maiores garantias de seus direitos.
Ainda de acordo com a European Fair Trade Association – EFTA (2001): “O comércio justo é uma aproximação alternativa ao comércio convencional internacional. É uma associação ao comércio que busca o desenvolvimento sustentável para os produtores excluídos e desfavorecidos. Busca prover melhores condições comerciais, através de campanhas de sensibilização
Os princípios do comercio justo são que:
- o salário dos trabalhadores deve ser justo;
- o grupo produtor deve assegurar e promover a igualdade entre homens e mulheres;
- o grupo produtor deve buscar o desenvolvimento conjunto da população;
- a produção deve respeitar o entorno social e natural;
- o produto tem que ser de qualidade.
“O comércio justo é uma aproximação alternativa ao comércio convencional internacional. É uma associação ao comércio que busca o desenvolvimento sustentável para os produtores excluídos e desfavorecidos. “