As  rendas são um mistério, é difícil imaginar que de entrelaçamentos de fios e agulhas surgem desenhos vazados tão sutis e delicados.  

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As rendas até o século XIX, eram bem populares, exigiam mãos habilidosas e muito tempo e ainda assim hoje exigem, se feitas a mão. São muitos os tipo de renda. O nordeste se tornou o centro de rendeiras. O agreste pernambucano e a região do Cariri paraibano são os centros da Renda Renascença, que é feita com um desenho preso a uma almofada, onde alinhava-se um lacê (fita plana) e passa-se a linha na agulha sobre os vazados. A Renda Irlandesa é feita quase da mesma forma, com a diferença que no lugar do lacê, usa-se um fitilho brilhoso ou fita redonda, e se tornou famosa em Sergipe. A Renda de Bilro sobre uma almofada coloca-se um papelão perfurado por alfinetes e os bilros vão se movimentando formando a renda e Florianópolis em Santa Catarina é o centro dessa renda, e tem afinidade com o Macramê, onde os fios vão se cruzando e presos com nós formando desenhos geométricos. O Nhanduti, do tupi guarani, teia de aranha, ou Renda do Sol, onde os motivos são tecidos com a agulha sobre a trama com raios, partindo de um centro.  E ainda os bordados que parecem renda, a Renda Filé que é um bordado sobre uma rede de fios, onde o centro é Alagoas, e a Renda Richelieu onde os desenhos são contornados por meio de bordado com o ponto caseado, e a tecido  entre esses pontos é cortado, e bordados os elos de ligação, que dão o aspecto de renda, o Ceará é o centro dessa renda. E o bordado ponto ajour por deixar vazados lembram um pouco a renda.

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Ponto ajour, ponto cheio, ponto corrente, ponto haste, ponto cruz, ponto matiz, ponto folha, ponto casado, ponto x…  

 Ponto Solidário

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