“Os índios estão encravados no nosso passado, mas integram o Brasil moderno, de hoje, e não é possível a gente imaginar o Brasil no futuro sem as riqueza das culturas indígenas”.

José Ribamar Freire

“Foi sentada em seu banco de quartzo que a Avó do Universo, moradora da Maloca do Céu, criou os homens, os animais, a terra e as águas. O banco foi entregue aos ancestrais dos atuais Tukano, que passaram a reproduzi-lo em madeira.” Mito Tukano.  O mito indica que o lugar dos bancos está entre os objetos sagrados. E diferente de outras peças que foram substituídas pelas do branco, como o machado e o barco, o banco permaneceu como um objeto de interesse vivo, não só pelo interesse comercial, mas pelo seu significado simbólico. Sentar em banco é uma prerrogativa masculina, as mulheres se sentam em esteira, ou no banco de tala de buriti.

Os bancos do Alto Xingu são os mais conhecidos do Brasil, feitos de um único tronco e em sintonia com madeira, é escolhido o animal a ser entalhado. Se o banco é de pajé é reto e simétrico. E de um tronco pode vir uma criação como no caso da sucuri.

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O índios Guaranis que vivem na mata atlântica fazem pequenas esculturas talhadas em madeira caxeta, que são comercializadas e ajudam como fonte de renda. Mas a terras guaranis são pequenas e têm sido alvo constante de invasão por fazendeiros. Vivem situações dramáticas.

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