UM ABRIGO DE ARTE, SONHOS E IDEIAS

POR CARLA CHAGAS |28/02/2013 | EM  / Matéria :

O lugar que eu conheci dia desses não cabe aqui, num texto. Vai sempre faltar alguma coisa pra se falar da Casa Amarela. Dizer, por exemplo, que ali tem um museu, um espaço cultural e um café é quase nada. Contar que nasceu de uma associação sem fins lucrativos é muito pouco. Falar que a associação virou uma loja que vende, pensa, articula e movimenta o artesanato de várias regiões do país, através do comércio justo, ainda não é suficiente. É que sonho não se explica, não se define. E esse lugar um dia foi o sonho de gente como Paula, Idália, Odile e Heráclio, que se concretizou na forma de uma charmosa casa, na Rua José Maria Lisboa, nos Jardins. Sua fachada, coberta de heras verdes, é um convite. Seu portão lateral um transporte. Da loja Ponto Solidário até o Museu Xingu, você pode achar um presente especial ou comer um bolinho de chocolate com a Paulinha, dona de um simpático sorriso e gerente do Café da Casa. Pode marcar uma reunião de trabalho numa sala inspiradora chamada Caranguejo ou participar de um bate-papo com um artesão do Piauí. Pode simplesmente mergulhar em nossa “matriz tupi”, como diria Darcy Ribeiro. Pode mesmo se esquecer do que ia fazer ali, como aconteceu comigo. Pode muito. Pode nada. Pode tudo o que não coube aqui neste meu texto.
 

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