
Muitas comunidades se caracterizam pelo tipo de trançado utilizado nas cestarias, seja pela origem e influências ou pela matéria prima disponível na região. Segundo a definição de Berta Ribeiro, esta importante técnica de manufatura, utilizando a mão desarmada ou os dedos em atividade prensil, remonta de 11 mil a.C.
Cesto redondo, basicamente de cipó titica em cor natural e tingido com pigmentos vegetais extraídos de sementes, folhas e resinas arbóreas. Utilizado nas aldeias para guardar objetos variados como : utensílios para pesca e caça, roupas, ornamentos e, em alguns casos, alimentos. Encanta por sua rigidez, extrema resistência e bela simetria.
Os cestos Yanomami, confeccionados exclusivamente pelas mulheres, são objetos de uso diário para carregar e armazenar comidas e objetos.
O formato circular é uma característica da cestaria Yanomami assim como de toda a sua cultura (são circulares as casas, o corte de cabelo, e outros elementos).
Contam os mais velhos que essa tradição teve início com Tihinama, uma mulher Yanomami que viveu há muito tempo e que nasceu com o dom de tecer cestos xotehe e wii. Após a sua morte, ela deixou seus ensinamentos sobre a técnica de cestaria para as mulheres. Mais do que ensinamentos, Tihinama teria deixado sua própria energia (kama ani utupë hëkema), presente até hoje no trabalho de cada mulher Yanomami.
A produção e comercialização do artesanato de cestaria é hoje uma alternativa viável economicamente e segura ambientalmente para a geração de uma fonte de renda suplementar para as comunidades Yanomami.
Medidas : altura 20 cm x diâmetro 25 cm
Produto com matéria-prima natural. Pode apresentar variações de cores e padrões.
Tags: amazonas, amazonia, cargueiro, cestaria, cesto, decoração, indígena, yanomami
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